Diversidade comportamental: por que é importante?

A clareza sobre a importância da diversidade comportamental é imprescindível dentro das organizações. Ao mesmo tempo, é um desafio e um diferencial, pois são perfis de modelos mentais que se complementam. Essa tipologia refere-se às maneiras distintas de decodificar as informações no cérebro e agir a partir de gatilhos emocionais, físicos e mentais. É interessante destacar que, neste caso, não são consideradas especificamente as raças, orientações sexuais, entre outras minorias.
Nesse contexto, os grupos mais diversificados potencializam as habilidades individuais e equilibram os pontos fracos. Sendo assim, é interessante compreender quais são os nove estilos comportamentais básicos para a identificação nas suas equipes.
Veja o conteúdo da Mentora e Facilitadora de Treinamentos Comportamentais, Elaine Souza, para reconhecer os pontos fortes de cada estilo:
Estilo |
PONTOS FORTES |
9 |
Diplomacia Mediação Autocontrole |
6 |
Comprometimento Gerenciamento de Riscos Segurança |
3 |
Orientação para resultado. Adaptabilidade Alta performance |
1 |
Lidera pelo exemplo. Foco na excelência. Praticidade |
4 |
Intensidade Originalidade Autenticidade |
2 |
Conexão Empatia Disposição em ajudar |
8 |
Objetividade Influência Incansável |
5 |
Concentração Planejamento Estratégia |
7 |
Multitarefas Otimismo Agilidade |
Segundo Elaine, esses noves perfis se dividem ainda em três grandes grupos de personas: física, mental e emocional. A física tem o foco na execução; a mental, no sentido lógico e estratégico; e, a emocional tem ênfase no aspecto mais humano. Esses traços trazem o entendimento de heterogenia das equipes permitindo que o líder possa aprender mais sobre ele mesmo e como ele pode motivar a equipe a aprender mais sobre os outros.
E como lidar com a diversidade comportamental por meio de uma visão de gestão de pessoas e desenvolvimento?

O nosso cérebro tem três funções que direcionam as nossas ações nos relacionamentos pessoais e profissionais: seleção, controle e aprendizado. A partir disso, confira as dicas da facilitadora:
1 – Autoconhecimento:
Primeiramente, é fundamental que nós tenhamos um tempo para buscar o autoconhecimento, assim passamos a entender melhor o funcionamento das pessoas do nosso círculo organizacional.
2 – Autoresponsabilidade:
Quando assumimos a responsabilidade pelas nossas escolhas e atitudes, nós temos mais influência no nosso meio, pois também conquistamos o controle da nossa vida. É gerenciando a si mesmo que gerenciamos com mais assertividade as nossas equipes.
3 – Respeito aos diferentes tipos de personalidades:
É interessante se apropriar de ferramentas como a Comunicação Não-Violenta (leia mais) para expressar mais empatia aos diferentes modelos mentais.
4 – Evitar o julgamento:
Quando culpamos o outro por alguma questão, nós prejudicamos o nosso protagonismo com julgamentos. Isso fortalece uma figura de criança ferida, ou seja, de vítima. E de que forma isso também fala sobre a nossa expectativa em relação aos nossos colaboradores?
Elaine destaca que é essencial que o ser humano tenha consciência das oportunidades de aprendizagem dentro dos relacionamentos, pois eles nos mostram a vista por um outro ponto. Assim, ela ressalta ainda que a nossa percepção da realidade se torna mais abundante para a criação de soluções inovadoras.
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